Através deles deixamos exposto tudo aquilo que aparentemente tentamos esconder. Fingimos, fazemos nosso teatro, mas nossos olhos entregam bossas verdades.
Através destes estamos despidos a todos que nos conhece profundamente ou que profundamente nos observam. Por vezes, não é, sequer, necessário tanta profundidade. É como se estivéssemos à beira da janela espiando o que se passa la fora.
Ideias, pensamentos, sentimentos. Tudo isso traspassa as vidraças da janela tal qual os raios solares ou a ser ondas sonoras emitidas.
Manter os olhos fechados por tanto tempo é quase que impossível. Não há como blindar esta janela da alma.
É… não tem pra onde fugir, não tem onde se esconder.
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